sexta-feira, 28 de abril de 2023
NA LINHA DE FRENTE CONTRA OS PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÕES
No dia a dia, infelizmente ainda é comum ouvirmos piadas, assistirmos vídeos ou mesmo presenciarmos situações carregadas de preconceitos contra mulheres, negros, deficientes físicos, gays, pessoas trans, indígenas, velhos, pobres, entre inúmeros outros grupos sociais. Isso tem que mudar!!! Pois, o problema é que os preconceitos não só esterilizam as relações, reforçam desigualdades, retiram oportunidades e prejudicam tais pessoas. Eles criam ansiedade, martírio e agonia que funcionam como venenos da existência. Enfim, esta atitude hostil baseada em um julgamento prematuro, sem fundamento e inadequado sobre alguém, simplesmente porque pertence a um grupo desvalorizado socialmente precisa ser combatida.
Preconceitos não faltam. Existem aqueles que foram criados para desprezar e diminuir outras pessoas em função do seu gênero e sexualidade (machismo), em função de suas características físicas ou fenotípicas (racismo), em função de sua condição econômica (classismo), de sua idade (etarismo), de sua região de nascimento (bairrismo)etc. Muitas vezes quem manifesta o preconceito são pessoas frustradas e que sentem oprimidas e não têm coragem de direcionar sua raiva contra quem deveriam, deslocando sua hostilidade para aqueles considerados “mais abaixo na escala social”. Ou seja, discriminando, estabelecendo distinções, separações, hierarquias e causando dor e sofrimento por ignorância ou tentativa de dominação. A discriminação gera e reforça o preconceito enquanto o preconceito cria uma base para a discriminação. Um ciclo de estupidez.
O rock, e mais especificamente o movimento punk historicamente tem se colocado como um importante movimento de luta: a confiança que os punks e outros ativistas tem no anarquismo provém da certeza na igualdade e nos direitos de todas as pessoas. Essa visão de igualdade está explicitamente clara na reação visível dos punks ao sexismo, à homofobia, ao racismo e até ao especismo: quer dizer, o preconceito baseado no antropocentrismo, na noção de superioridade humana sobre os outros animais. Na realidade, todos os animais são iguais e merecem respeito, dignidade e sobretudo, ter direito à VIDA.
Além do especismo muitas pessoas ainda não se deram conta do capacitismo, isto é, o preconceito e discriminação de pessoas com alguma “deficiência”. Assim, são entendidas como exceções e a deficiência é vista como algo a ser superado ou corrigido. As pessoas preconceituosas não compreendem a diversidade da vida. Por trás das discriminações está uma incapacidade em lidar com a diferença de uma maneira saudável. Pois, na realidade a diferença, não é uma ameaça a ser destruída, mas uma alternativa a ser preservada. Não faz sentido transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza e sabedoria. Através da diferença e do outro podemos saber melhor quem somos A diferença é generosa: ela é o contraste e a possibilidade de escolha. É alternativa, chance, abertura e projeto no conjunto que a espécie humana possui de opções de existência.
Salve a diversidade! “Todos serão arrastados pela mesma catástrofe, a não ser que se compreenda que o respeito pelo outro é a condição de sobrevivência de cada um”. (Claude Lévi-Strauss)
segunda-feira, 17 de abril de 2023
Entrevista MACACOS DO ESPAÇO
CLÁUDIO – Vai saber.. Rock é rebeldia, cara. Rock é vida, meu irmão! Na minha existência o rock ocupou e ocupa ao mesmo tempo um espaço primordial, transversal, vital...
Quero dizer com isso que pra mim, desde muito cedo ele nunca foi só uma música, sacou?. Ele
veio que nem uma avalanche levando tudo. É a peste do Artaud. Ou seja, rock foi e é um modo de vida que abarca todas as dimensões da
minha existência: alimentação,
filosofia, vestuário, moradia, sexualidade, ideais políticos, sociabilidade,
identidade, cotidiano, inconsciente, etc. Ele me deu e dá forças pra LUTAR por uma sociedade livre e justa - uma
sociedade anarquista. Pra mim o
rock não deve se associar ao pop. O rock não pode ser reduzido à uma mercadoria,
a um comércio, bicho. Pop é business,
grana, gráficos, números... PORRA! O
rock (sobretudo, o PUNK que é o que mais identifico) deve continuar combatendo a diluição da
rebeldia do rock promovida pela indústria - que sempre só buscou lucrar, cooptar e domesticar as bandas. Foda-se o “sucesso”, foda-se o “mainstream”.
Enfim, rock é elixir da juventude. O punk é a minha bandeira (negra) de luta
contra o individualismo, o pragmatismo, a indiferença às questões sociais e
ambientais, o consumismo, o
descompromisso e todo tipo de conformismo.
2) -
Existe futuro para o planeta no capitalismo ?
CLÁUDIO - Não existe futuro nem pro planeta e nem pra nada no
capitalismo, com certeza. Os próprios capitalistas vão se estrepar. Sabe o
por quê? Porque o capitalismo nasceu e vive da desigualdade, da exploração, da
usurpação, da concentração de riquezas de uns e da miséria de milhões. Isso não oferece futuro, sacou? O planeta é um
ser vivo. Tudo está ligado, meu. Nós somos árvore, terra, fogo. Mas o capitalismo que é por sua própria natureza, desenvolvimentista, não vê um árvore ele enxerga madeira pra vender.
Ele não vê uma montanha, ele enxerga um monte de minérios para arrancar. Ele não vê um rio. Ele enxerga só um duto para
escoar seus dejetos e detritos. Pra o
bossal capitalista nada é vivo, nada tem espírito. Nada importa. É tudo coisa.
É tudo objeto pra usar e jogar fora. Merda! Sim, os
donos do sistema só se preocupam com lucros e em acumular capital. Antigamente
eu falava que o capitalismo era o coveiro do planeta, mas hoje eu percebo que
ele é na verdade o seu assassino (frio e calculista) que posa de “mocinho”. Veja
a quantidade imensa de esgoto, lixo e resíduos tóxicos que são jogados diariamente nos rios
e mares. Eles estão asfixiados. Veja o
desmatamento brutal, a poluição estratosférica e as extinções massivas de
inúmeras espécies. Veja a desertificação e o aquecimento do planeta. É o
antropoceno em toda sua brutalidade. Vide o massacre diário e cotidiano contra
todas as outras espécies animais, vegetais, minerais. Aliás, o capitalismo é uma forma de guerra contra o
planeta. Ele disfarça, se maqueia com seus slogans de “sustentabilidade” e
muito blablabá. Tudo mentira para
continuar destruindo, saqueando, torturando, sugando. Haja concreto, cimento, aço, asfalto. Acho
que não existe nem futuro e nem presente
no capitalismo. O que temos é uma sombra do que poderia ser o presente.
Pouquíssimos vivem, a esmagadora maioria de seres sobrevive, sub-vive. Ou seja,
assim como no passado, no presente o que existe é algo bem aquém da vida em sua
potencialidade e plenitude. A máquina
nunca se sacia. A fome dela é letal, é sofrimento e dor para gerar dividendos para
uma minoria branca e patriarcal (2% a 1% da população). Enfim, ou a gente dá um
fim no capitalismo ou ele dá um fim no planeta ( e muito mais breve do que
imaginamos). Nunca antes na história os
humanos (parasitas) criaram uma forma de
economia tão voraz, nefasta e rápida em aniquilar a VIDA dos outros seres e de
tudo em volta. CHEGA DE CAPITALISMO!!!
3) Como
combater a ascensão da extrema- direita no Brasil e no mundo?
CLÁUDIO – Através da LUTA total e sem medo. Pois, eles sempre tentam intimidar pela ameaça e violência. Tentam implantar um clima de receio e temor de agir contra sua barbárie. A coragem é a palavra de ordem do momento, tá ligado? Aliás, não teve época que a dispensou. Arte não é coisa para covardes... sinto que só é possível pelejando em todas as dimensões e frentes imagináveis, pois, a ascensão desta (falta de) visão retrógrada diz respeito a múltiplos fatores, motivos, valores, princípios, posturas, atitudes, formas de sociabilidade e de relacionar com o planeta. Ou seja, como não é algo isolado o combate deve ser amplo e irrestrito ( na educação, política, economia, arte, comportamento, cultura, etc). Mas, de forma geral, quanto melhor a gente entender o fenômeno mais chances a gente tem de derrotá-lo. Ainda são bem raros os estudos que tentam abarcar a real profundidade, impacto e dimensão da extrema direita hoje no Brasil e no mundo. A derrota eleitoral não quer dizer muita coisa quando ela não sai de cena, saca? Penso que estes autoproclamados “patriotas” não nasceram do nada e nem ontem. Estão aí espreitando através dos séculos de opressão. O Brasil, por exemplo, ainda é colônia e a escravidão não acabou, só mudou de forma. Tem muita gente que sonha em ser “sinhô” e ter sua senzala particular como adorno da casa grande. Tem muita gente sem noção da história batendo continência pra violência do capital. O cativeiro e a ditadura estão nos corações e mentes desses tradicionalistas reacionários. Ou seja, não dá pra explicar só apontando a falência da “democracia representativa” e dos partidos. Não é só pelo advento das redes sociais onde proliferam as fake news e os discursos de ódio e ignorância. Não é só a falência da educação. Não é só pelo medo e preocupações extremas de parcela da população com a precariedade do trabalho, a insegurança de rendimento ou a degradação das infraestruturas e dos serviços que restaram. Não é só pela sensação de que a decisão real da vida política está nas mãos das megacorporações e instituições supranacionais. Enfim, é uma somatória disso e muito mais ainda. Pra combater a ascensão da extrema direita é preciso plantar cotidianamente a semente de um mundo onde caibam as diferenças (e não as desigualdades) e onde o respeito, a solidariedade e justiça sejam mais do que palavras vazias. Sobretudo, é preciso, ao meu ver, combater o próprio capitalismo e as condições geradas por ele que tornaram este retrocesso atraente para uma certa camada da população mundial.
4 - Qual a importância de festivais como estes que proponham a união entre punks e bangers (sem tentar
apagar as diferenças existentes)?
CLÁUDIO – Primeiramente, a importância está em perceber o significado da
UNIÃO dos punks e bangers a partir de uma perspectiva REBELDE às imposições do
mercado fonográfico, das tendências musicais comerciais predominantes nos meios
de comunicação de massa, plataformas de streaming de áudio e gostos
predominantes nas redes sociais, tá ligado? Da época que eu comecei a me envolver com o
universo do rock (anos 80) pra cá houve uma redução drástica dos espaços, bem
como, uma diluição muito grande dos seus significados transgressores (o que pra
mim é o mais grave). Na minha história
de vida participei tanto do universo do metal quanto do punk em Araguari (MG)
minha cidade natal. Todo respeito pela história dos dois. Assim, entendo que as diferenças existentes
entre bangers e punks são bem menores do que aquilo que podem e têm em comum
neste cenário musical desolador, saca? Ambos são adeptos do peso, da
agressividade e da independência em relação ao mainstream e à moda da
vez, não só como fatores que permitem o
reconhecimento das sonoridades específicas, mas também como uma barreira em
relação aos demais gêneros musicais. Ambos nascem no rock e pra sobreviver
tiveram que desenvolver um circuito e uma cadeia própria de circulação. Ambos
foram historicamente um contraponto à
apreciação feita pela crítica musical hegemônica e oficial dos grandes veículos
de comunicação. Enfim, a soma de forças
é muito bem-vinda num momento como este,
sobretudo, a partir de uma visão que
reconheça a diferença, não como ameaça a ser destruída, mas como alternativa a
ser preservada. Entendo que a intenção do Festival é relativizar sem transformar a alteridade em hierarquia
(superiores e inferiores ou em bem e mal) mas vê-la na sua dimensão de riqueza
e sabedoria. O ideal é criar uma zona
autônoma temporária onde prevaleça a troca, o auxílio mútuo, a solidariedade e
a cooperação visando a transformação de si e do mundo.
5) Quais os
preconceitos e formas de dominação sociais mais incomodam a banda e o por quê?
CLÁUDIO – Assim como nas outras questões eu vou
falar por mim. Não sou representante de nada, nem da banda que eu toco. Todo preconceito é horrível e deve ser banido,
saca?. Fica difícil elencar os que mais detesto. Mas, vamos lá. Hoje e a
princípio os preconceitos que mais me incomodam são o especismo, o racismo, o
etarismo , o classismo e as distorções veiculadas pela mídia e ligadas ao punk. Isso porque eles estão tão enraizados na
convivência que a maioria das pessoas nem percebe o próprio preconceito. Foram
por demais naturalizados. Fazem parte da dita “normalidade”. A gente sabe que por exemplo, a história do
movimento punk no Brasil e no mundo se coloca contra o antropocentrismo, isto
é, esta falsa noção de superioridade
humana sobre os outros animais. Mas,
como tá lá no livro Craig o’Hara “mesmo que pudesse ser provado que os seres
humanos são superiores, não temos o direito de usar aqueles que julgamos inferiores
para comer ou fazer experiências, não importa que seja de grande benefício para
nós ou não. Porque na grande escala das coisas, não temos mais direito à vida e
liberdade do que qualquer outro ser” (A
Filosofia Punk, p.134) Interessante perceber que todos estes preconceitos se
articulam dentro da noção de ideologia dominante, isto é, uma forma
extremamente eficaz de controle e dominação social utilizada pela burguesia e pelo Estado que oculta,
dissimula, distorce os reais motivos da opressão e faz os próprios dominados pensarem como querem os dominantes e desvalorizarem a si
próprios. Por que será que a mídia, as redes sociais, cinema,
rádios, televisão, séries, tirinhas de jornal e os anúncios, todos
distorcem tanto a história punk com sua imagem sensacionalista e grotesca? Será
que tem a ver com o fato de que
historicamente a mensagem crucial do punk teve entre seus alvos justamente o
capital, o classismo, o sexismo, o racismo , o autoritarismo e a própria mídia?
6) o que
esperar da apresentação no Festival?
CLÁUDIO – Porrada artaudiana na moleira! Qualquer banda que se preza quer
arrebentar, quebrar tudo (risos). Como disse o Bakunin “a paixão pela destruição
é uma paixão criadora”. Esperem revolta e indignação. Vamos tocar as músicas do
nosso futuro primeiro álbum. Nele
sobressai o ímpeto shivaísta, bem como, a noção de que negar o que nega a vida
é afirmar a vida. De que a revolta é lucidez, abertura e compromisso com o
presente. Além disso, contribuir para dissipar
os estereótipos fomentados pela indústria cultural, acabar com a separação
entre plateia e banda, buscar a interação, o envolvimento do público e chocar
as pessoas com as ideias
e não com as aparências.
7) Sinta-se
livre para falar sobre outras questões que sentir vontade.
CLÁUDIO – Quero falar um pouco do anarquismo. Pois, fora dele não vejo possibilidade efetiva de mudança no status quo. Deve ser porque meus sonhos jamais couberam em urnas. Quero muito mais do que é oferecido pelas ilusões da democracia burguesa. Tirania disfarçada... Quem cala consente? Eu não me calo. Lembro então Malatesta “é anarquista, por definição, aquele que não quer ser nem oprimido e nem opressor, aquele que quer o máximo de bem-estar, o máximo de liberdade”. A anarquia é a sociedade sem hierarquia, sem Estado, sem violência e sem classes sociais. Anarquia é autonomia e autogestão pela base. Salve Makhno! Depois de décadas de ativismo mais do que nunca estou convencido da viabilidade de suas propostas. Salve Artaud! Somente uma arte que se recusa fazer parte do jogo pode realmente ter autonomia! Viva Durruti! Nossa bandeira ninguém arranca de nós. Para as barricadas pelo triunfo da nossa revolução! Como já disse Proudhon “toda propriedade é um roubo”. A guerra é permanente. Viva Kropotkin! Pelo que nos ensinou na conquista do pão e da poesia! A gente se vê no festival, a gente se vê na luta!
Obs: a banda não tem instagram e até então nada divulgado na internet.
sexta-feira, 14 de abril de 2023
Entrevista BLACK VOODOO ONE MAN BAND
1) Qual o espaço que o rock
ocupou e ocupa na sua vida ?
O rock pra mim, mais
especificamente o punk rock foi um divisor de águas em minha vida. Foi onde eu
me encontrei como indivíduo, fui estimulado a desenvolver pensamento crítico,
lutar por meus direitos e contra todos os tipos de preconceitos. Foi também o local
onde eu como homem negro, me senti e sinto acolhido e com voz ativa.
2) - Existe futuro para o planeta no capitalismo?
Eu não acredito que haja um
futuro pro planeta enquanto o ser humano proceder como um ser explorador que
apenas consome e destrói o meio em que vivemos, e se tratando de capitalismo
sua premissa exploratória guia o homem levando o a se auto destruir no longo
prazo.
3) Como combater a a ascensão da extrema-direita
no Brasil e no mundo?
No meu entendimento, toda forma
de dominação de um ser humano por outro passa pela subordinação de um deles que
em muitos casos não recebeu uma educação libertadora e sim uma doutrinação que
o guie a caminhos de subserviência. E se tratando de discursos fascistas, a
população precisa estar ciente e bem instruída para que possa identificar e
combater discursos de ódio em todas as esferas da sociedade, e o único caminho
possível para que as classes tenham consciência libertadora é a educação de
qualidade para todos e todas.
4 - Qual a importância de festivais
como estes que proponham a união entre
punks e bangers (sem tentar apagar as diferenças existentes)?
A importância dos festivais de
cunho metal-punk pra mim é demonstrar que velhas rixas e brigas que outrora
aconteciam nos movimentos, são assuntos superados e que tanto um segmento
quanto outro lutam por uma sociedade mais justa e livre do fascismo. Então
festivais como este servem ainda mais para unir os diferentes estilos em prol
de uma luta comum, deixando de lado problemas irrelevantes e focando no
antifascismo que é a bandeira cujo lutamos.
5) Quais os preconceitos e formas
de dominação sociais mais incomodam Black Voodoo e o por quê?
O projeto Black Voodoo tem como
premissa principal o combate ao racismo e outras desigualdades criadas a partir
dos séculos de escravidão no Brasil. Contudo o intuito frente a tal realidade é
de não somente combater o racismo, mas também de valorizar a cultura negra
dentro de espaços usurados pela sociedade branca e promovendo o pertencimento
negro dentro dos movimentos libertários no presente e para a posteridade.
6) o que esperar da apresentação
no Festival?
O festival com certeza vai ser um
grande momento para as pessoas interagirem, trocar ideias e experiências além
de tocar e curtir um som que fale sobre nossas realidades e vivências. Por isso
acho que não dá pra esperar nada menos do que um grande show repleto de amigos
e pessoas interessadas em estar ali manifestando sua ideologia, sua revolta e
recarregando suas baterias pra enfrentar o fascismo brasileiro de cada dia
nesses tempos em que temos vivido.
7) Sinta-se livre para falar
sobre outras questões que sentir vontade.
Queria aproveitar e agradecer o espaço e a organização do
festival e desejo que este se mantenha por muitos e muitos anos dando voz
aqueles que precisam fazer uso de seu lugar de fala, e ainda que sirva de
celeiro de muitas bandas e demais manifestações artísticas libertárias ao longo
do tempo.
Para saber mais:
Instagram: https://www.instagram.com/blackvoodoo_onemanband/
https://linktr.ee/BlackVoodoo_OneManBand
quinta-feira, 13 de abril de 2023
Entrevista com ANTIFAS!
1) Qual o espaço que o
rock ocupou e ocupa na vida de vocês?
ZANDRÉ - Rock é
música e, como tal, é a trilha sonora de nossas trajetórias. Sem música a vida
perde seu verniz.
2) - Existe futuro
para o planeta no capitalismo ?
ZANDRÉ - O
capitalismo já acabou com o planeta. É questão de tempo. A humanidade está
condenada e não vejo muito futuro. A única forma de salvar o planeta é frear o
capitalismo. Contudo, na atual conjuntura, isso parece uma utopia. Mas nós,
artistas de esquerda, não podemos deixar de viver nossas utopias. O sonho não
envelhece.
3) Como combater a a ascensão da extrema- direita no Brasil
e no mundo?
ZANDRÉ - Com uma
cultura efervescente. Com educação de base. Informações verdadeiras. A extrema
direita só prospera na ignorância. A arte tem um papel fundamental.
4 - Qual a importância de festivais como estes que proponham a união entre punks e bangers (sem tentar
apagar as diferenças existentes)?
ZANDRÉ - A rivalidade
entre punks e bangers é tão retrógrada qto a extrema direita. Ficou nos anos
80. Quem propaga esse tipo de treta não merece voz. Festivais como esse servem
pra mostrar que o mundo pode evoluir. Esperamos um festival rico em ideias,
expressões artísticas, intercâmbio cultural e muito som bacana.
5) Quais os preconceitos e formas de dominação sociais mais
incomodam a banda e o por quê?
ZANDRÉ - Somos Antifascistas. Mas não só o fascismo político.
Racismo, homofobia, aporofobia e o capitalismo são formas de preconceitos em
sua essência. Lutamos contra isso
6) o que esperar da apresentação no Festival?
ZANDRÉ - Os Antifas!
vão apresentar o repertório do álbum 'Proibido atirar nos Músicos",
lançado em 2022. Também vamos apresentar as novas músicas do nosso projeto e
algumas surpresas. A banda hj trabalha com elementos de peso mesclados com
batidas regionalizadas, experimentalismos e improvisos. Tudo em um discurso
Antifascista, com doses de ironia e deboche. Esperamos um show
agitado e contundente.
7) Sinta-se livre para falar sobre outras questões
que sentir vontade.
ZANDRÉ - A música
autoral é revolucionária. Ela bate de frente com o mainstream. A
"cultura" do cover contamina nosso país, pois é a forma mais fácil do
mainstream manter seu status quo. Nós respeitamos os músicos que tocam cover
pra sobreviver, mas pra ser artista é preciso mais. A arte necessita de
criação. Só temos a enaltecer festivais como esse, que celebram a música
autoral. Vida longa!
(Zandré é vocalista e baixista da banda).
Confira mais em:
https://spotify.link/kZNnVrAcYyb
https://instagram.com/ant1fas?igshid=YmMyMTA2M2Y=
segunda-feira, 3 de abril de 2023
Festival de Punk e Metal da UFSJ
Tanto o metal quanto o punk nasceram dentro do
rock. São variações “estilísticas” do
rock - que pode ser compreendido a
princípio como “um gênero de música pelo qual se estabelece um limite de confronto
com os padrões sonoros convencionais (...). O que significa dizer que o rock
tem muito a ver com rebeldia.[1] De
fato, historicamente o rock foi amplamente
reconhecido como a expressão musical da revolução de costumes da contracultura dos anos 60. A associação
quase automática entre este tipo de música e “turbulência social faz parte hoje do imaginário popular como um
entendimento definitivo de que os artistas da época eram militantes da revolução. É claro que esse tipo de percepção
coletiva não se articula gratuitamente. A experimentação com novas tecnologias,
sonoridades e letras de comentário ou incitamento à rebelião garantiu ao rock
seu lugar na história como linha auxiliar dos movimentos sociais que confrontavam o establishment”.[2] (grifos nossos).
Segundo Silva: “por
não compactuar com as regras sociais estabelecidas e valorizar elementos
reprimidos ou condenados pela sociedade em que está, o heavy metal, enquanto fenômeno cultural, estabelece um ideia de
exclusão voluntária, colocando-se à margem do dito mundo respeitável (...) há a busca de uma forma de ruptura ou
transcendência para criar um espaço, mesmo que imaginário, onde os membros
dessa comunidade se sintam mais confortáveis e com valores com os quais seus
integrantes comunguem”. [3]
Embora a sonoridade peculiar, expressa
na sensação de “peso”, seja o seu principal aspecto distintivo, “o heavy metal
não se restringe à dimensão musical. Weinstein (2000) identificou que além do
fator sonoro, o heavy metal conta com um código próprio que também contempla
instâncias visual e verbal partilhada por seus apreciadores.”[4]
Isto significa dizer que o rock é mais
do que um gênero musical. O rock é um fenômeno cultural que envolve várias
dimensões do comportamento, abarcando todos os aspectos da vida. É nesta perspectiva mais ampla que a realização
do FESTIVAL DE PUNK & METAL DA USFJ é uma excelente oportunidade cultural e social de estabelecimento de articulações diversas, troca
de informações e a difusão democrática dos conhecimentos ligados ao universo do
metal e do punk.
O Festival é um evento
gratuito organizado em uma equipe de base totalmente voluntária. É um ambiente plural
e diverso que abriga sem preconceitos e discriminações estilos musicais diferentes
como trash metal, crossover, punk,
hardcore, d-beat, entre outros.
Conta na sua organização geral com os professores da UFSJ: Cláudio Alberto (DEACE), Paulo Caetano (DCOMS), Bruno Amarante (DAUAP) e Flávio Schiavoni (DCOMP). Do ponto de vista institucional da UFSJ o evento é diretamente ligado ao Programa Circo Social, Arte de Rua e Movimento. Conta com o precioso apoio do Grupo Transdisciplinar de Pesquisa e Extensão em práticas culturais do Heavy Metal, bem como, do GTRANS – Grupo Transdiciplinar de Pesquisa em Arte e Sustentabilidade (ambos cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq). Além deste professores, conta com a preciosa participação do prof. Dr. Wescley Dinali (do Curso de Pedagogia da UEMG).
Objetivos
Gerais
► Atuar
nas quatro esferas da ação cultural: a) produção ( estimular o processo
criativo das bandas locais e da região no que se refere ao aspecto autoral); b)
distribuição - nas imediações do
prédio do Reuni no CTAN); c) troca - apresentações totalmente gratuitas); d) uso da arte (montagem de bancas com
camisetas, discos, livros sobre estes universos musicais/comportamentais para
ampliar o conhecimento de suas histórias);
► Contribuir para que as pessoas de uma forma
geral tenham acesso a sonoridades e
percepções do mundo não hegemônicas nos meios de comunicação de massa, numa
perspectiva de valorizar a diferença, a variedade e a multiplicidade;
► Combater os preconceitos e discriminações
diversas que cercam estes estilos musicais e impedem sua compreensão (“ouvidos
livres”);
►
Sintonizar a extensão universitária com o “conhecimento pluriversitário” (no que
tem de abertura, consciência da complexidade, redução de assimetrias e
compartilhamento, para citar alguns aspectos). [5]
Objetivos
Específicos
·
Oferecer uma infra-estrutura adequada para o evento. Isto inclui a aparelhagem de som (P.A.), iluminação, banheiros, água
potável, espaço para convivência;
·
estimular
a troca de informações e a difusão de conhecimentos entre os interessades;
·
contribuir
para a ampliação e diversificação dos trabalhos e estudos sobre os universos do
metal e do punk;
·
trazer
bandas da cidade região para intercâmbio cultural e artístico;
·
dar
maior visibilidade à produção artística dos professores e alunes da UFSJ envolvidos nas bandas locais
·
acionar
um processo de extensão universitária em que os envolvides experimentem o
exercício da imaginação, da criatividade e das linguagens cênicas.
·
estabelecer
relacionamentos e trabalhos conjuntos entre acadêmicos e pesquisadores de
cursos da UFSJ e de outras universidades como a UEMG.
[1] CORRÊA, Tupã G. Rock – nos passos da moda. Campinas:
Papirus, 1989. p.224
[2] MERHEB, Rodrigo. O som da revolução – uma história
cultural do rock , 1965-1969. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. p.14.
[3] SILVA, Jaime
Luis da. O heavy metal na revista Rock Brigade: aproximações entre jornalismo musical e produção de identidade. Universidade
Federal do Rio Grande do. Porto Alegre: 2008. (Dissertação de Mestrado). p. 21
[4] Idem, p. 16.
[5] FILHO, Naomar de Almeida. A Universidade no Século XXI: Para uma Universidade Nova. Coimbra, 2008
Macacos do espaço
o silêncio dos mortos grita liberdade. MACACOS DO ESPAÇO é caos e combate porque entende que não existe revolução sem caos & nem mudança sem combate. não nascemos pra obedecer, nem pra servir, não queremos ser escravos. defendemos a ação direta agora já que sem justiça não há paz e aqui só tivemos guerra.
MACACOS DO ESPAÇO é afirmação de que nossa força política está na nossa classe social (mesmo que nos sabotem, enganem, reprimam e assassinem). o silêncio dos mortos aponta a direção. não existe conciliação possível. só quando o estado morre nasce a igualdade. destrua o capital e busque a felicidade. sim, a destruição do capital é uma obra de arte. leve esta dica. espalhe esta ideia. arte em toda parte. queremos tudo agora. a saída não vem de fora e nem de cima. a nossa voz é a nossa classe e enquanto existir a maldita burguesia será impossível viver. quantos pesares ela nos faz sofrer... olhe em sua volta, as águas estão subindo, os diques vão romper. por isso e por outras tocamos o FODA-SE para as redes sociais, emissoras de tv, símbolos da opressão imperialista (casa branca, kremlin), patriotas, partidos, patriarcas e patrões. eles acham que nos dominam mas a vingança das ruas é nossa.
em confronto
com o choque na linha de frente MACACOS DO ESPAÇO é bandeira preta, pixo preto,
fumaça preta, roupa preta. salve as
pedras das barricadas da geração molotov. nossa família é o bando, nossa
energia é a epifania. salve as zonas autônomas temporárias. quem diz
propriedade diz guerra. pra uns o mundo, especulação fortuna e para outros o
fundo, repressão, tortura - quem diz ditadura diz guerra (“coloque a bomba
nessa ditadura”).
MACACOS DO ESPAÇO foi formada em 2022 (antes da pedra lascada) em são joão
del-rei. todos os integrantes são ligados ao curso de teatro/ufsj - cláudio (guitarra e voz), leal (guitarra e vocais), patrick (baixo e vocais), ramon (bateria e vocais) – e têm em comum a paixão pela história de rebeldia do
rock. no festival punk e metal vai apresentar seu repertório autoral e base do seu
futuro primeiro álbum. a ideia é
lançar petardos que cuspam estilhaços sonoros até conseguir a ampla liberdade...
domingo, 2 de abril de 2023
Saguaros (release )
Banidxs (release)
Desde o inicio do projeto/banda sentimos a necessidade de termos uma figura feminina para ter representatividade e desta forma convidamos uma amiga "Jackeline" para assumir o baixo. Fizemos vários ensaios com esta formação no entao "Estudio Pulso" que logo veio a se tornar "Estudio Kasa SOUL", posteriormente. Sempre fomos individuxs muito politicos e criticos, dentro ou fora da cena Underground ou Punk, cada um com sua especificidade e ação, é dentro desta perspectiva que o nome Banidxs (x pela questão binária de genero)traz a tona o questionamento sobre preconceitos, exclusões a grupos ou individuxs que não se enquadram em um perfil social aceitável. Racismo, homofobia, xenofobia, machismo, e toda escória fascista que presenciamos diariamente.
Com o tempo fomos adquirindo mais experiência como grupo e apesar da saída de nossa baixista, continuamos os ensaios e buscando outra que se identificasse com nossa proposta. Fizemos um ensaio com Isabela que não continuou, então seguimos como um trio e compondo novas músicas como "Genocídio Laboral", "Mais um " até que Chegado teve que se ausentar por 6 meses para realizar um tour com outra banda e então, no período de agosto de 2019 até aproximadamente março de 2020, a banda não se encontrou e logo em seguida com a pandemia ficamos mais um tempo parados. Voltamos aos poucos e com a novidade pois, um amigo chamado Sirius estava convivendo na Kasa SOUL (espaço onde ensaiamos) e nós o convidamos para assumir o baixo já que ele e seu companheiro viajavam fazendo música na rua e então ja possuíam experiencia necessária.
Com Sirius a banda passou a ter uma presença ainda mais forte no quesito nao cisnormativa e seguimos portanto com nossos ensaios produzindo e organizando as ideias. No final de 2020 Sirius pegou estrada novamente depois de passar um tempo conosco e então voltamos a ser um trio, onde em janeiro de 2021 realizamos no Estudio Kasa Soul nosso primeiro ensaio aberto onde tocamos 6 músicas autorais que foram repetidas para preencher o tempo necessário do evento.Flaviano conseguiu captar o áudio da apresentação ao vivo , e ao ouvirmos ficamos surpresos com a qualidade e isso nos fez pensar sobre o projeto do nosso disco contendo mais musicas. Ficamos na procura de uma nova baixista até que conhecemos Samila, que de forma muito tímida e insegura inicialmente aceitou nosso convite e assim os ensaios como quarteto voltaram, e Samila se esforçou para aprender a tocar baixo ja que era uma experiência nova no quesito prática. Ela havia feito aulas teóricas de violão e tinha um conhecimento tambem em teclado, mais baixo era a primeira vez. Com o tempo fomos nos tornando amigxs e seguros de nosso propósito, e isso nos fez mais fortes. Compomos outras 4 músicas, "Caos", "Guerreirxs","Caravelas de Sangue" e" Dias de Luta". Iniciamos as gravações de nossas 10 músicas e fizemos uma apresentação ao vivo no Bar da Claudete no mês de Outubro de 2021.Deste período até o presente momento fizemos algumas apresentações ao vivo na Kasa SOUL e também uma na cidade de Oliveira MG acompanhando a Tour " Assombrosa Devastação Nuclear" das bandas Orgia Nuclear e Demon Haunt .No mais estamos ocupados em terminar as gravações das 10 músicas e Iniciar as filmagens de um video clipe e dar sequência nos trabalhos gráficos para o lançamento do material em cd físico.
Em março de 2023) aconteceu nossa primeira mini Tour denominada " Kombat Março 2023 " , nas cidades de Divinópolis, Sete Lagoas e BH respectivamente dando suporte para a banda Intervenção da cidade de SP e nas duas primeiras datas citadas também junto da banda Chilena Hellga Pataki .
Esperamos também que possamos fazer várias apresentações ao vivo e assim conhecer e compartilhar de bons momentos com outros grupos, pessoas e espaços.
Antifas! (release)
Antifas! é uma banda crossover formada em abril de 2022 na cidade de São João del Rei/MG. Sua formação conta com: Z de Deus (Baixo e Voz), Flávio Schiavoni(Guitarra e Voz) e Fábio Almeida( Bateria). Os Antifas! lançaram seu primeiro álbum "Proibido atirar nos músicos" em novembro de 2022. O álbum tem 13 canções, com a maioria ligada ao momento atual do Brasil, com letras de protesto, críticas sociais e comportamentais. O baixista e vocalista Z resume: "Todos temos experiências em outras formações. Cansados de tudo que se passa não só no Brasil, mas no mundo, resolvemos musicar nosso grito. Nossa arte é para combater o avanço dessa nova extrema direita, que só serve para exaltar a opressão, o medo e todo tipo de preconceitos. Cantamos contra tudo isso".
O som dos Antifas! tem influências variadas. Os integrantes do trio passaram por vários estilos, mas o ponto de encontro dessa simbiose é música pesada e forte. Doses de peso e punk aliadas em melodias bem amarradas e refrões marcantes. Destaques para "Homens de Bem" uma verdadeira chamada dos fascistas de outrora, com certa ironia e um final apoteótico. "Preto no Branco" escancara a hipocrisia do racismo estrutural no Brasil. "Homofobia é vômito no Chão" coloca pingos nos is do preconceito de gênero. "Bacurau" buscou nos diálogos do premiado filme uma improvável inspiração. "Mão na cara" é um desabafo primal, executado em ritmo punk. "Velho, feio e sem clichê" usa e abusa do deboche em um crítica aos excessos dos vaidosos. "Porra Deus" é uma conversa sincera com um suposto criador, uma forma punk de orar. "Eu me Demito" é uma forma de escancarar os abusos patronais. Finalizando o álbum a pesada "Help Brazil" um pedido de socorro ao mundo cantada em inglês com um recado em várias línguas para o inominável.
Antifas! é um Power Trio que promete abalar estruturas e arrombar as portas do circuito de forma direta e corajosa. Ouça em volume máximo!
Black Voodoo (release)
Black Voodoo é um projeto que nasceu em 2018 com o intuito de trazer ao público um universo musical, visual e cultural diferente tanto no modo, quanto na forma de fazer. Explora o universo da música feita pelos negros no rock através de temáticas de ocultismo, filmes trash, horror punk e afins, não somente na música mas também no visual. O projeto traz sonoridade inspirada em velhas lendas e nomes do blues rural, rhythm blues e rock'n roll primitivo misturado a outras pouco convencionais como o Psychobilly, Shock Rock, Voodoo Rythm, Garaje Rock, Primitive Rock, e outras sonoridades do rock em geral.
Em Julho de 2019 foi lançado o primeiro single “True Junk Lover”, e logo após, em Setembro do mesmo ano foi lançado o primeiro EP do projeto intitulado “Demo for Demons” trazendo 4 músicas inéditas. Iniciando 2020 junto a outro monobanda, foi lançado em Fevereiro um Split pelo selo de Uberlândia Cena Cerrado Discos e na Turkia pelo selo Kafadan Kontak, seguido de uma mini tour de lançamento por 4 cidades brasileiras. Após este, o músico ainda lançou dois singles durante a pandemia, e um deles conta com um videoclipe gravado no teatro SESI em Mariana MG. Ainda teve participação em grandes festivais nacionais, como o festival Baiano “Som de Casa”, o nacional “Motim Underground”, os Internacionais “Dia das Monobandas” o “Make music Brasil” entre outros. Após a pandemia o músico já realizou duas turnês nacionais, passando por 03 estados em diversas cidades.
Black Voodoo executa seu som no autêntico formato One man band, onde o que impera é a diversão, o espírito garajeiro e a aura dos filmes terror trash, que deixam as canções, assustadoras, autenticas e dançantes nas apresentações.
Black Voodoo’s not for Jack-u !! 💀👹💀👹💀
FINAL TRÁGICO DE UM INÍCIO DECADENTE (release)
Banda CRUST/D-BEAT/HC/CROSSOVER formada em Ouro Preto – MG no início de 2001, só tocando músicas próprias,a temática abordada nas nossas letras sempre foi denunciar os horrores da guerra, já passaram várias pessoas pela banda de lá pra cá, fizemos alguns shows em várias cidades com várias outras bandas, entre esses nossos rolés, tocamos no rio de janeiro em 2005 e 2009,fizemos uma mini-tour em SP em 2014 e 2016, pra 3 shows em cada ano, tocamos também do Distrito Federal e em Goiânia em 2016, além de vários shows aqui em Minas.
A formação atual é Bruno Somalha –voz/ bateria e Bruno Souza – guitarra/voz, gravamos 6 sons novos no início de fevereiro agora de 2023 logo menos vamos lançar esse material.
DISCOGRAFIA
# CDR – MASSACRE DE INOCENTES – 10 sons bem simples e diretos, gravação 100% DIY (faça você mesmo) sons gravado aqui em Ouro Preto em meados de 2004, formação: Somalha – voz/ bateria, Tiago – guitarra.
# CDR – É O FIM! – 10 sons, mesmo esquema de gravação do CDR “massacre de inocentes”, sons gravados no início de 2005, formação: Somalha – voz/ bateria, Tiago – guitarra e Marcelinho – baixo.
# CDR – “DIANTE AS FORÇA OPRESSORAS, AVANÇAMOS COMA RESISTÊNCIA” – Split com o ASR (ANTI-SISTEMA REPRESSOR), compilação de sons já gravados, 8 sons de cada banda.
CDR – CARNIFICINA HUMANITÁRIA – 08 sons, material gravado em 2009 em Divinópolis (MG), formação : Somalha – voz/ bateria, Felipe, guitarra e Chegado – baixo, baixista e guitarrista da banda punk/hardcore DECLÍNIO SOCIAL (Divinóplois).
CDR – SONGS OF WAR – 2010 – 03 sons, material gravado em 2010 em Divinópolis (MG), formação: Somalha – voz/ bateria, Felipe, guitarra e Graziano – baixo.
CDR/TAPE – DISCOGRAFIA – 2004 a 2011 – coletânea de todo material gravado pela banda.
PARTICIPAÇÃO EM COMPILAÇÕES:
FÚRIA E ÓDIO – 6 way compilation; (CDr)
COMPILAÇÃO “OLD SCHOOL” – velho rabugento zine/distro; -(CDr)
DISCHARGE TRIBUTO BRASIL – 2011 – 01 música “ the final blood bath”; (CD)
COMPILAÇÃO PUNK/HC INTERNACIONAL “ANOTHER NAILIN THE COFFIN” (K7), compilação com bandas vários países.
COMPILAÇÃO “CLÁSSICOS PUNK - VIELAS DO RIO” - tributo as bandas punk/hc do Rio de Janeiro - 2022.
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